Todo mundo caga e fede. Todo mundo fede.
Servidor, servente e servido. Tudo farinha do mesmo saco escrotal enrugado e fétido.
Quem come ou quem passa fome: é tudo questão de ponto de vista.
Absurdo é o que o ser humano faz com outros seres humanos. E não digo nem seres vivos porque às vezes me pergunto se esses seres estão mesmo vivos.
Miséria de espírito para a riqueza tão sonhada e inútil. Tudo é pelo contrato social infame e jocoso, e ninguém se pergunta: o que há por trás do pano?
Por trás do pano há negros sonolentos com medo do chicote. Lavam, cozinham, montam, desmontam, perguntam com um português safado e a resposta é um desenrolar desenfreado de hostilização.
O que se gasta em matéria e mesquinharias é o que se perde nas relações. Só uma comparação entre o preço da taça, o sapato de quem a utiliza e o salário de quem a lava. Tudo devidamente mediado para que uma coisa não tenha contato direto com a outra, esquecendo que é tudo coisa.
Enquanto o ser humano não trabalhar para a libertação da mente de todos e, enquanto permitir o conhecimento entre paredes onde só entram os selecionados e a exploração total dos "não-selecionados" ou "não-aptos" a viver nessa sociedade - muito mais cruel do que darwinista - estaremos estagnados em grau evolutivo.
Muito bom! Tem três pontos que me chamaram muito a atenção por ser de uma clareza sábia que faz da simplicidade poesia (palavra viva, movimento). E é isso! Ser simples não é ser simplório. E ser simples com a Vida que de pulsar pulsa em nós, que troca energias com o brincar com palavras, materiais, condições... Isso é de muita sabedoria e iluminação.
ResponderExcluirObrigada, Larissa! Passei um tempo produzindo textos de outra ordem, muito mais introspectivos, complexos e trabalhados. Cada um com sua beleza, é claro, mas é bom voltar a escrever coisas assim!
ExcluirObrigada, estou adorando seus comentários!