Vou sentindo sua falta bem sinceramente
Tocando minha moda bem singelamente
Com olhos úmidos de água corrente
No sereno da noite
Quando a solidão inunda a gente.
O que fez a gente estar tão longe
Se é em teu peito que meu olhar se esconde?
Aos poucos esquecemos a porta de fronte
Abrimos mais janelas
Mas essas janelas, pra onde?
Tem mundo demais para tão pouco eu
Mas tem muito você nesse caderno meu
De súbito uma coisa me ocorreu
Será que com o vento
Na bagunça, a gente se perdeu?
A água vem rolando pelo rio e suas margens
Se encontra um desnível forma belas paisagens
Sou a água, o rio é vida. Tudo interage
Se hoje desníveis me tomam,
Volto logo, estou sempre de passagem.
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