Deixa o corpo levar no impulso do pulso. Quando tudo começa se acalmar, dá nome aos instantes e depois tenta balancear equações inconstantes dentro de si, causando outro furacão e retomando o ciclo universal.
A simplicidade e leveza do momento é inversamente proporcional à intensidade da sensação. Não se sabe da velocidade do tempo dentro do buraco de minhoca, o que é conhecido é a jovialidade de que não tem pressa no sorriso, o que subverte as leis físicas de relatividade.
Os vórtices de tempo, espaço e sensação encontrados dentro de um segundo, só quem sabe são os sedentos do néctar das inconsequências. Não se pode medir o milésimos ou milhares de segundos entre o espasmo e a culpa, pois é justamente neste eterno momento em que nossa consciência nos trai.
Os mais devastadores furacões estão sempre dentro de nós.
Insensato é nosso fechar de olhos para vivê-los. Covarde é a tentativa de explicá-los.
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