
É assim que tudo aparece.
No momento em que o coração resolve voltar a bater, é como se houvesse um punhal já ao seu lado esperando qualquer movimento para reabrir a ferida.
E parece que não vai acabar, é interminável.
Sinto minhas asas fracas. Meus olhos não enxergam mais.
Lágrimas e mais lágrimas derramam-se nas negras penas de asas murchas e mortas tentando reavivá-las. Nada adianta.
É como o homem que morreu por uma perfuração no pulmão, causada pela costela quebrada em um abraço muito forte.
Continua doendo, nunca pára!
Algo que mexe no peito, no esôfago, no estômago... Um enjôo, uma vontade de vomitar tudo logo e pronto, melhorar o mal estar.
Como quando éramos crianças e ficávamos com sono, então chorávamos por qualquer coisa e ninguém nos culpava. "É sono, coitadinha, vem no meu colo para dormir."
Mas hoje não é assim. Hoje não há colos sobrando, não há sono que nos faça ter atenção.
Ah como eu queria chorar e você vir correndo. Um abraço, um olhar preocupado, um cafuné no cabelo despenteado, um segurar nas mãos como se o mundo fosse acabar amanhã. E as lágrimas? As lágrimas iriam embora, invadiria um sorriso, uma emoção, um não querer do tempo passar.
Após a euforia vem a depressão.
Depois de tantos sorrisos - forçados que fossem - mas ainda sorrisos, agora é apenas um pouco de agonia, um pouco de lágrimas e um único pensamento: qual a diferença entre o quanto isso ainda vai durar e o quanto eu ainda posso aguentar?
Esperando ajuda de não sei onde e nem para quê...
Fugir não vale a pena, mas é uma proposta e tanto!!!
Quero (o seu) colo!
agora e sempre não se esqueça
ResponderExcluirque nesses momentos dificeis, não faltarão amigos zelando por ti....
força sempre!