Não dá!
Simples assim...
Porque você não se importa comigo e eu me importo demais com a gente.
E quando eu abro os olhos, posso sorrir só de pensar que você está tão próximo.
Mas em seguida eu choro. Choro porque o encontro já não é mais o mesmo, choro pelas vezes que chorei sem nem mesmo ser vista. Choro por ver os olhos se abrirem com tanta indiferença.
Sou um demônio, um lírio branco no meio de um vasto campo de verde. Que se movimenta com o vento como fazem os gramados, mas com um ar melancólico e lento.
E nunca estarei feliz. Deve ser por isso que estou sempre fugindo. Fujo do que temo, do que gosto, do que conquisto. Estou sempre só conquistando ilusões.
E o erro. Eu não adimito o erro vindo de mim.
Haja o que houver, sempre serei a última a cair. Não por ser mais forte, mais persistente, mas por ser sempre o orgulho a gritar mais alto dentro de mim, que não me permite dizer: sim, vocês todos tinham razão!
Outra vez estou, no fundo, cometendo o mesmo erro...
O valor que tanho deve ser calculado pelas vezes que me sinto alguém, não pelas vezes que você me sente como alguém!
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