Som de desmoronamento.
É de vento, vem de dentro
Da curva do fim do umbigo
Do meio, âmago amargo.
Vigas desabando em cima das frágeis paredes
Recém construídas de material reciclado
Madeira, papel machê e lágrimas
Levanta a fumaça triste
Treme o céu e o chão
Parecia o fim do mundo,
Mas era só uma maquete infantil.
Ouço estrondos
São os meus sonhos desabando em poeira.
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