segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Samba à Meia Luz

É largo o sorriso que largo na cara
E coloco com calma no meio da roda
Uma jura de amor contida, contada
Conforme a batida do meu coração

Atabaque chamou, vou chegando pro seu lado
A ponta do pé que arrisca seu gingado
Bem de perto me intima, me solta uma rima
E eu deixo um suspiro ao pé do seu ouvido

Contratempo ou descompasso?
Vou sambando miudinho sem perder o rebolado.
O suor esgota a gota, deixa seca a minha boca.
E tudo recomeça em um novo sambar.

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