terça-feira, 17 de setembro de 2013

Grama-gato

Vi um cachorro do outro lado da rua. Não sabia se atravessava, se ficava, se valia o risco... Do outro lado havia um gato estático, com olhos fixos no confuso animal. Tantos carros, tantas pernas, tantas rodas... Todo esse perigo para correr atrás de um gato que sequer chegaria perto? Será?
E ali ficava em dúvida... Ia, não ia, voltava, olhava, latia...

E eu?
Ah, eu não resisto a um moinho de vento!
E não resistiria se fosse comigo...

O gato do vizinho é sempre mais ligeiro, carinhoso e tem o pelo mais sedoso...
Mas é só porque está do outro lado da rua, porque quando a gente atravessa, do outro lado aparece um churrasqueiro ou uma vitrine com frangos rodando (que sempre estiveram lá...).


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