sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Vinte e um de novembro de dois mil e oito.

A única coisa que sei que é minha!
Só quero estar entre bocas e dentes, entre braços, abraços, entre corações e canções.Porque o tempo não passa logo e traz o sábado para eu acabar com essas espectativas?
Não espero mais o telefone tocar. Acho que vou é de desligá-lo e só na semana que vem retomar a rotina.

Eu valorizo cada bater de asas de cada borboleta e lamento ter tido medo delas por tanto tempo. Amo cada gota d'água de cada cachoeira e cada folha de cada árvore e cada vento que a derruba. Valorizo os ratos e o Sol que os espantam. Valorizo o mel e as patas sedentas das abelhas operárias. Adoro olhar pela janela e ver as nuvens correrem bem depressa e sentir o tempo passar, e me sentir passar com ele. Adoro sentir falta do que amo, adoro matar saudades e adoro o bicho da seda.

Adoro o primeiro parabéns do dia do meu aniversário e o último suspiro de toda a vida.

Dezoito anos, uma angústia, uma tristeza, uma saudade, uma vontade...
Nenhum convidado, nenhum telefonema, nenhum calmante, nenhuma trilha sonora, nenhum sorriso, nenhuma lágrima, muitos desejos...
A poeira em suspensão e somente a estagnação contando história... Alguém comemoraria um ano mais de sobrvivência?


leia mais: http://www.fotolog.com/docebrisaleve

-"Tire seu sorriso do caminho que eu quero passar com a minha dor!"-

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