Perfeccionista, não... Só um pouco metódica com coisas que ninguém se importa.
Cada vez mais e mais.
E essa tristeza que invade de vez em quando?
Por que será que a gente não consegue assumir os sentimentos mais intensos? A gente custa a pedir ajuda porque sempre tem alguma coisa que parece que nos ameaça, que nos tira dos trilhos. Aí assumir a culpa, a fraqueza, a tristeza, é como entregar a chave de casa, do carro, os filhos, os pais o amor e até o Sol do final de semana nas mãos do inimigo.
Não importa por onde eu ou você passemos. Nós nos conhecemos por sermos iguais.
Somos enfim a mesma pessoa em corpo e caráter diferentes.
Quem nunca sentiu medo do escuro, medo de ficar sozinho, medo de tudo simplesmente acabar ou mudar?
Dá vontade de jogar tudo para o alto para não precisar abrir mão de nada de repente.
O coração vai acelerando e a gente corre mais risco de se machucar quando pegam no susto.
E um abraço? Não, mesmo se tivesse... Não é isso!
Tristeza repentina que chega e vai embora sem a gente nem se dar conta. Poderia ser mais fácil, poderia ser mais frio... Se não fosse tão real.
Constante, frequente, ridiculamente triste.
Um nada.
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