Amando desarma-se para o outro. Esquece-se do frio e do medo.
Primeiro olha desconfiado por cima do punho, mas depois baixa a guarda com um sorriso aliviado e bobo.
Amando nos esquecemos quem fomos um dia e só conseguimos pensar no que podemos ser hoje para conquistar o mundo, conquistar quem amamos.
Quando se amam duas pessoas já não pensam nas coisas que podem fazer só, só pensam no que se pode fazer junto. A consciência predomina, uma consciência sentimental. A co-ciência que é o amor.
Quem ama aprende a valorizar um pequeno gesto, uma coisa a toa, um passeio ou alguma prática rotineira. E olha nos olhos como se olhasse uma nascente de um rio, uma paz inconstante que se em um instante mata, no outro revitaliza!
Não me diga que nunca amara um sincero sorriso, um triste olhar. Não diga que nunca chamara a sua atenção o desarrumado cabelo ou a boca suja de chocolate.
Se for pra dizer o que não se sente, melhor não dizer.
O amor é o mesmo para todos. Ou existe, ou não existe.
Pobre dos que não conseguem largar as armas nem mesmo para o amor. Suas energias não recarregadas podem se transformar na angústia das lágrimas que não escorrem pelo rosto e descem ao coração, petrificando-o.
Esses terão o prazer de não se sentir mal-amado, mas não o terão de sentir-se maior que o mundo todo e mais forte, mais limpo, mais corajoso!
"Eu tava forrando a cama, a cama pro meu amor.
Deu um vento na roseira, a cama se encheu de flor.
Leva eu, saudade, se me leva eu vou!"
Djo-Ra-Quio!
Só nos resta a respiração e um bocado de lamentos e lembranças...
Como no livro, não tente entender, apenas sinta, e viva : )
ResponderExcluirAh, o amor...