quinta-feira, 15 de julho de 2010

E segura-se nas mãos e arrasta.
- Venha, eu te ajudo, me dê a mão.
Um sotaque, um olhar.
Aos poucos o medo vai passando, os pés deslizam leve e rapidamente. Não há regras. Somente deslizar. Feche os olhos com cuidado. veja como tudo passa ao seu redor. Deslize, sinta!
Aprendiz convenientemente colocado em prática. Menina por dentro, mulher por fora.
E brota um punhado de sorrisos.
Com a música de dentro de nós, vamos no ritmo compassado de nosso fluxo de pensamentos.
Aos poucos o gelo se abre em um abismo. Já não sentimos mais o toque de nossos pés no chão e apenas vamos com a leveza que flutuar nos permite ter.

A hora é estendida, perdida no tempo. Mas logo vem um suspiro nos contar que o tempo está esgotado.

E, voltando ao ponto de partida, o sonho se finaliza.
-Adeus.

E fim. A arte continua em outra dimensão.

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