quarta-feira, 10 de dezembro de 2008


"Sob o mesmo céu
Cada cidade é uma aldeia
Uma pessoa! Um sonho, uma nação
Sob o mesmo céu
Meu coração não tem fronteiras
Nem relógio, nem bandeira
Só o ritmo de uma canção maior...
A gente vem do tambor do Índio
A gente vem de Portugal
Vem do batuque negro
A gente vem do interior e da capital
A gente vem do fundo da floresta
Da selva urbana dos arranha-céus
A gente vem do pampa
Vem do cerrado
Vem da megalópole
Vem do Pantanal
A gente vem de trem
Vem de galope
De navio, de avião, motocicleta
A gente vem a nado
A gente vem do samba, do forró
A gente veio do futuro conhecer nosso passado...
Brasil!
Com quantos Brasis se faz um Brasil?
Com quantos Brasis se faz um país
Chamado Brasil?!
A gente vem do rap, da favela
A gente vem do centro do subúrbio
Da periferia, eh!
A gente vem da maré, das palafitas
Vem dos Orixás da Bahia
A gente traz um desejo de alegria e de paz
E digo mais: A gente tem a honra de estar ao seu lado
A gente veio do futuro conhecer nosso passado..."

[Lenine - Sob o Mesmo Céu]

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